Mais relatos sobre a biblioteca!

Abaixo publiquei mais alguns relatos de meus alunos, que seguem deixando a nossa biblioteca linda!

Texto da Emanuele (6º ano):

Arrumando a biblioteca

A nossa biblioteca estava muito desorganizada, com livros velhos, rasgados, no chão... Tinha livro por toda parte na biblioteca! Passado algum tempo, pensamos em fazer um projeto e então, quando começamos, a biblioteca foi ficando cada vez melhor! No primeiro dia, escolhemos seu nome: “Canto das Letras”. Daí, começamos a pegar um pouquinho mais pesadinho e então até colamos alguns livros que estavam rasgados, arrumamos as prateleiras e alguns vídeos!

Texto da Gabriele (6º ano):

Arrumando a biblioteca

Cuidar da biblioteca é muito importante, porque todos precisamos ler. Com a biblioteca bagunçada não conseguimos encontrar livros, como os romances, os contos... Se ela está arrumada, torna-se um lugar tranquilo, de escolher livros e também de fazer leituras tranquilas! Ler faz muito bem à saúde! Leiam!

Texto da Luiza (6º ano):

Eu gosto muito de arrumar a biblioteca e eu acho que todos devem gostar também, porque ela é um patrimônio de todos. Fazendo isso, deixaremos a biblioteca em ordem para que outras pessoas possam conhecê-la! E eu aconselho outras pessoas a arrumarem também!

Texto do Arthur C. (8º ano):

Canto das Letras: um novo mundo

Quando venho à biblioteca me sinto em um mundo diferente, um mundo que nós, humanos, não conhecemos, pois sempre vivemos na correria, sempre preocupados.

Me sinto bem em estar trabalhando em um lugar de aprendizado, sei que nossa ajuda é ou ainda será muito útil algum dia.

O que mais me chateia são as pessoas que não reconhecem o nosso trabalho e não têm consciência de como ele é importante, mas isso não me desanima, sei que o que estamos fazendo está certo e sei também que temos muito apoio.

Queria que todos os jovens e adolescentes tivessem a oportunidade de vivenciar e conhecer a nossa biblioteca. Canto das Letras, um novo mundo!

Texto da Daniela (8º ano):

Eu estou adorando ajudar a organizar a biblioteca, a colocar tudo em ordem e, principalmente, deixá-la limpa. Estou muito feliz por isso, pois todos mostramos às pessoas humildade e colaboração.

No ano passado eu não participava do projeto porque era complicado para mim, mas esse ano deu para eu participar e o blog está sendo uma história cheia de aventuras e objetivos que devemos cumprir! Agradeço por tudo!

Texto da Tamiris (bibliotequeira):

Queridos leitores,

Estou aqui hoje para contar para vocês o quanto estou e fiquei feliz em ser chamada para ser a bibliotequeira do “Canto das Letras”, mas antes disso queria agradecer à Bruna (ex-aluna); Ariane, Gabriele (6º ano); Pedro e Arthur C. (8º ano) pela excelente ajuda e companheirismo, pois, sozinha, eu não estaria conseguindo colocar a biblioteca em ordem!

A cada nova arrumação é uma nova alegria e um grande alívio, tipo “missão cumprida”! Saio de lá super feliz! A cada dia aprendo uma coisa nova, acho livros que já li na minha infância, contribuo para muitas viagens, pois cada livro é uma grande viagem que se passa dentro da nossa mente.

O legal de ler é isso: você aprende algo com aquela leitura, além de se tornar personagem da história. É uma viagem gratuita, com garantia de diversão e muito aprendizado!

Ah! Não poderia esquecer de agradecer à Elodia pelo brilhante convite e parabenizá-la pela ótima ideia de elaborar esse novo projeto “Ponte para o saber”.

E agradeço também aos nossos leitores, pois sem vocês não estaríamos fazendo esse sucesso! Que bom que vocês existem! Muito obrigada!

Na biblioteca!

Nas últimas semanas, diminuímos o ritmo de ações do projeto, porque chegou o período de trabalhos e provas bimestrais e, além disso, aconteceram reposições de algumas aulas de Matemática à tarde!

Mesmo assim, vários de meus alunos continuaram encontrando um tempinho para ir à biblioteca “Canto das Letras” e seguir com a organização do espaço! Eles mesmos combinam quando se encontrar, seguem para lá, definem seus próprios critérios de arrumação e pronto: passam parte da tarde se divertindo e cuidando do que é deles!

Como é costume por aqui, pedi que escrevessem textos relatando essa experiência! Ariane, Pedro e Ricardo já entregaram seus relatos! Na semana que vem, postaremos mais outros!

Vejam que bacana a forma como eles têm percebido a importância do trabalho desenvolvido!

Texto da Ariane (6º ano):

Eu, Ariane, ajudante da biblioteca, quero falar de como é bom para mim ajudar a manter a biblioteca limpa, pois, ao mesmo tempo, aprendo e mantenho a biblioteca arrumada!

É muito importante cuidar do nosso patrimônio. Assim, todos podem estudar e aprender a gostar de ler. Em uma biblioteca organizada todos sentem o prazer e o gosto pela leitura!

Texto do Pedro (8º ano):

A biblioteca: uma viagem de sonhos e fantasia

Estou muito feliz por participar deste projeto, porque é uma ideia muito legal! Confesso que no começo não gostei muito, pois achei que seria uma opção chata. Quando fomos arrumando, arrumando e arrumando, ao final todos estavam muito cansados, mas, quando paramos, não pude deixar de notar o sorriso e o brilho nos olhos de cada um. Isso é porque valeu a pena o cansaço e foi muito legal! Quando entro na biblioteca, sempre lembro deste dia tão especial!

Estou ajudando a Tamiris na arrumação da biblioteca e é muito interessante porque nos divertimos e, ao mesmo tempo, fazemos uma coisa boa para todos da nossa escola. A nossa biblioteca, para mim, hoje se transformou em um novo mundo, um mundo de felicidade. Os livros, depois do projeto “Ponte para o saber”, passaram a ser, para mim, uma viagem gratuita no mundo de sonhos e fantasias!

Texto do Ricardo (8º ano):

A biblioteca “Canto das Letras”

Trabalhar na biblioteca é tudo de bom. Aqui eu me sinto super bem, com meus amigos e a professora Elodia.

Se eu pudesse, eu passaria a tarde inteira na biblioteca. Na biblioteca eu me sinto diferente e mais livre.

O que me deixa triste mesmo é quando eu arrumo e depois chega alguém e atrapalha. Na minha opinião, eu acho que as pessoas deveriam se conscientizar de como é lindo ver a biblioteca arrumada e limpa. Hoje sou eu que arrumo, amanhã poderão ser meus filhos, então, por isso, deixo meu recado: é como diz a letra da música “Vem pro meu mundo”, o mundo da leitura, um lugar onde você aprende e ensina.

Sobre educação patrimonial

Conhecemos o historiador Carlos Henrique Rangel por ocasião da III Mostra Intermunicipal de Educação e Preservação Patrimonial promovida pelo Trem da Vale, da qual participamos no ano passado.

Mantivemos contato e ele nos forneceu, gentilmente, alguns textos bacanas de sua autoria sobre o principal assunto que trabalhamos em nosso projeto: educação patrimonial.

Segue, abaixo, um destes textos!

O que é mais importante

Carlos Henrique Rangel

O mais importante na Educação Patrimonial é o caminho para se chegar aos objetivos.

É o que se aprende no caminho.

Aprender a olhar é mais importante que o próprio olhar.

Aprender a fazer é mais importante do que o que vai ser feito.

Aprender a sentir dará sentido ao que foi sentido, ao que vai ser sentido.

Por que mais que um projeto a ser executado é um mundo a ser desvendado.

- Uma nova visão.

- Uma nova percepção.

- Entender diferente o que se achava entendido.

Educação Patrimonial é a busca do entendimento de si mesmo e do seu mundo.

Por que o que somos é parte do que vimos. Do que vemos.

Seremos seres humanos melhores se nos compreendermos, tendo como base o passado e os vestígios deste passado.

As coisas nos falam sempre.

E sempre de nós mesmos...

Carlos Henrique Rangel é historiador e começou sua carreira no IEPHA/MG no Setor de Pesquisa em 1984, onde atuou na realização de inventários em vários municípios e participou de pesquisas temáticas. Mais tarde, entre 1989 e 1992, chefiou o mesmo setor. Dali passou a chefe do Setor de Proteção, cargo exercido até 1993. Entre 1994 e 1999, chefiou a Superintendência de Proteção, onde participou ativamente de vários dossiês de tombamento e da criação e organização do ICMS Patrimônio Cultural (criado em dezembro de 1995), importante instrumento de incentivo às prefeituras na descentralização da proteção do patrimônio cultural. De 2004 a 2007 dirigiu a Superintendência de Desenvolvimento e Promoção, desenvolvendo a política de municipalização através do ICMS Patrimônio Cultural. Em 2007 foi nomeado Diretor de Promoção onde deu continuidade aos trabalhos de municipalização, promoção e difusão do patrimônio cultural, realizados no período em que ficou à frente da antiga Superintendência de Desenvolvimento e Promoção. Em dezembro de 2011 foi homenageado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil/MG na 12ª Premiação de arquitetura por sua “incansável na  luta pela preservação do patrimônio cultural”.