Conhecemos o historiador Carlos Henrique Rangel por ocasião da III Mostra Intermunicipal de Educação e Preservação Patrimonial promovida pelo Trem da Vale, da qual participamos no ano passado.
Mantivemos contato e ele nos forneceu, gentilmente, alguns textos bacanas de sua autoria sobre o principal assunto que trabalhamos em nosso projeto: educação patrimonial.
Segue, abaixo, um destes textos!
O que é mais importante
Carlos Henrique Rangel
O mais importante na Educação Patrimonial é o caminho para se chegar aos objetivos.
É o que se aprende no caminho.
Aprender a olhar é mais importante que o próprio olhar.
Aprender a fazer é mais importante do que o que vai ser feito.
Aprender a sentir dará sentido ao que foi sentido, ao que vai ser sentido.
Por que mais que um projeto a ser executado é um mundo a ser desvendado.
- Uma nova visão.
- Uma nova percepção.
- Entender diferente o que se achava entendido.
Educação Patrimonial é a busca do entendimento de si mesmo e do seu mundo.
Por que o que somos é parte do que vimos. Do que vemos.
Seremos seres humanos melhores se nos compreendermos, tendo como base o passado e os vestígios deste passado.
As coisas nos falam sempre.
E sempre de nós mesmos...
Carlos Henrique Rangel é historiador e começou sua carreira no IEPHA/MG no Setor de Pesquisa em 1984, onde atuou na realização de inventários em vários municípios e participou de pesquisas temáticas. Mais tarde, entre 1989 e 1992, chefiou o mesmo setor. Dali passou a chefe do Setor de Proteção, cargo exercido até 1993. Entre 1994 e 1999, chefiou a Superintendência de Proteção, onde participou ativamente de vários dossiês de tombamento e da criação e organização do ICMS Patrimônio Cultural (criado em dezembro de 1995), importante instrumento de incentivo às prefeituras na descentralização da proteção do patrimônio cultural. De 2004 a 2007 dirigiu a Superintendência de Desenvolvimento e Promoção, desenvolvendo a política de municipalização através do ICMS Patrimônio Cultural. Em 2007 foi nomeado Diretor de Promoção onde deu continuidade aos trabalhos de municipalização, promoção e difusão do patrimônio cultural, realizados no período em que ficou à frente da antiga Superintendência de Desenvolvimento e Promoção. Em dezembro de 2011 foi homenageado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil/MG na 12ª Premiação de arquitetura por sua “incansável na luta pela preservação do patrimônio cultural”.
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