segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Maluquinhos!

 Alguns dos meus adoráveis meninos maluquinhos!

Caio
Iguinho
Paulo
André
Amélia
Dani
Arthur A.
Jardel e Alexandre
Thomás
Pedro
Vinícios
Arthur C.
Leandrinho

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Gincana!


Essa meninada de Lavras Novas tem mesmo muita sorte! 

É que todo ano um grupo super bacana de Belo Horizonte, os AmigosBH, realiza o “Projeto Crianças Lavras Novas” em nossa escola! Por um dia, eles comandam uma festança que dá gosto de ver e participar!

Promovem brincadeiras, oferecem lanches e brindes para a criançada! É uma farra!

Os alunos do 6º ao 9º anos sempre participam de uma gincana! A deste ano contou com duas equipes: Trovão e Pôr-do-sol!

Os pequenos ganhando surpresinhas!
Capoeira!
Capoeira!
Augusto ganhando uma bicicleta - foram sorteadas 10 ao todo! À direita, Alessandra Lana, idealizadora do projeto!
Equipe Pôr-do-sol!
Equipe Trovão homenageando a professora Vicentina!
A Folia de Reis, homenageada pela Equipe Pôr-do-sol!

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Pra mim, a gincana deste ano foi especial! Uma das provas da gincana era presentear um professor com uma camiseta confeccionada pelos próprios alunos e fui a escolhida! Além do presente, o aluno Arthur escreveu um texto tão bonito que resolvi compartilhar com vocês aqui no blog! Eu, claro, chorei até!

Era uma vez uma professora maluquinha.
Com seu jeito maluquinho de ser conseguia conquistar todos os seus alunos.
Estilosa, inteligente e alegre, parecia que estava sempre ligada na tomada.
Não abandonava seus alunos nem quando ficava doente.
As suas ideias faziam jus à sua personalidade um tanto inovadora, um tanto maluca, que nos levava a viajar no tempo, voltar ao passado, curtir o presente e sonhar com o futuro.
Aprendemos com ela que Tom Jobim está certo quando diz: “É impossível ser feliz sozinho.”
Queremos agradecer a Deus a oportunidade e a alegria de termos uma professora inesquecível.
Nossa melhor e única professora de História.
Era uma vez Elodia Honse Lebourg.  

Lindo, não é mesmo? É por isso que vivo dizendo: “Sou a professora mais feliz do mundo!”

Era uma vez uma professora maluquinha!



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Visita à Casa dos Contos!


Na sexta-feira passada, aproveitamos a manhã em Ouro Preto para conhecer mais um museu: a Casa dos Contos!

Meus alunos se surpreenderam com o tamanho e a beleza da edificação! Olharam a tudo atentos, aprenderam ainda mais e, como não podia ser diferente, voltaram para Lavras Novas felizes da vida!

Nosso grupo com Dona Aparecida e com Luciano Almeida,
da Cultura em Revista, parceira do projeto!
Nosso grupo com Flávia Dias, restauradora parceira do projeto!
Paulo e Letícia!
Observando a vista através do teodolito!

Agora, os relatos da meninada!


Daniela (8º ano)

O que mais gostei foi quando fomos conhecer as senzalas e também no momento em que estávamos escutando os projetos feitos por outras escolas.

Emanuele (6º ano)

Gostei muito! Eu nunca tinha visto de perto uma fossa! Nunca tinha subido tanta escada, mas valeu a pena!

Letícia (9º ano)

Eu gostei de tudo, mas, o que eu mais amei mesmo foi quando a gente foi ver o museu!

Pedro (8º ano)

Gostei bastante da visita à Casa dos Contos, porque lá eu pude ver coisas interessantes, como as antigas notas e moedas. Achei também que a construção da Casa dos Contos é bem bonita e, depois da restauração, descobriram partes muito legais, como o sanitário e a escada. Enfim, espero voltar lá mais vezes!

Ricardo (6º ano)

Eu adorei porque nunca tinha ido lá. Eu gostei de tudo, principalmente de conhecer outros alunos!

Ricardo (8º ano)

Eu gostei mais de conhecer a senzala do museu. Lá eu pude perceber como era difícil viver naqueles tempos dos escravos. Eu também percebi que os escravos sofriam muito.

Tchau!

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E, como sempre, os atrasadinhos!!

Dalvan (7º ano)

Eu fui à Casa dos Contos e gostei muito, principalmente quando Elodia falou que já tem dois anos que está trabalhando com o projeto e eu fico muito feliz de estar dando certo! Na Casa dos Contos tem umas coisas que me chamaram a atenção: foi o dinheiro, os objetos usados nas senzalas, o forno que fazia o ouro em barras, a estrutura da casa e a visão da janela. Eu gostei muito e gostaria de voltar lá mais vezes.

Paulo (7º ano)

Eu gostei muito da nossa visita à Casa dos Contos. Eu nunca tinha ido lá, mas eu gostei de quando fomos à senzala e de quando fomos chamados para falar no nosso blog. Eu adorei a ida à Casa dos Contos, espero que você, Elodia, possa me chamar para ir mais nas visitas em qualquer lugar. Muito obrigado por deixar eu ir com vocês! Um grande abraço do Paulo Henrique!

(Ai, que fofo!)

Vinícios (7º ano)

Eu achei a visita muito interessante. Gostei das moedas e notas antigas e também dos materiais que usam nas moedas de hoje em dia. A Sala Futura também é muito interessante, mas o que eu mais gostei foi a senzala. Lá dentro tem objetos que os escravos usaram para trabalhar e também que prendiam. Tem armas antigas, espadas, chicotes e muitas outras coisas interessantes! Recomendo que visitem também! É muito legal!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Salas Futura


No dia 19 de outubro, fomos conferir a abertura da exposição “Salas Futura: um olhar de Walter Firmo”! Aproveitamos para conhecer outros projetos bacanas que acontecem nas escolas municipais de Ouro Preto e, também, para apresentar o nosso!


Nosso grupo!

Grupo da E. M. Padre Carmélio apresentando sua rádio escola!

Grupo da E. M. Benedito Xavier apresentando sua rádio escola!

Nosso grupo apresentando o "Lavras Novas: nosso patrimônio"!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sem eira nem beira


Lavras Novas está mesmo no coração de meus meninos e meninas. Sempre que podem, escrevem sobre o distrito, sobre seu sossego, belezas e doçuras...

Luiza, do 6º ano, é a autora do poema “Sem eira nem beira”, e, de um jeito terno, conta como é viver em um lugar tão especial!


Sem eira nem beira

Sem eira nem beira
Quero ir pra cachoeira.
Na estrada da Bacia,
Ouço doces melodias.

Sem eira nem beira
Quero ouvir as lenheiras
Fingindo não ter cansaço,
Vão tagarelando, sem espaço.

Sem eira nem beira
Quero ver minha gente descendo a ladeira,
Quero ver o sino repicar.
Que venham os fiéis: a missa vai começar.

Sem eira nem beira
Quero a procissão acompanhar.
Aqui vêm fiéis de qualquer lugar,
São tantos santos que nem dá pra contar.

Sem eira nem beira
Quero do meu canto cuidar
Para que nossos turistas
Queiram sempre voltar.

Sem eira nem beira
Quero pra sempre aqui morar,
Vislumbrar as montanhas.
Lavras Novas é meu lugar.


Luiza!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Salas Futura: um olhar de Walter Firmo

Iremos apresentar o subprojeto “Registrando nosso patrimônio”, uma parceria com a Casa do Professor e o Canal Futura, na exposição Salas Futura: um olhar de Walter Firmo! Estão todos convidados!



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Tempo de colheita


A redação do Gean, aluno do 8º ano, foi selecionada para representar Ouro Preto nas Olimpíadas da Língua Portuguesa! Ele escreveu um texto baseado nas memórias de sua avó, Prosperina Lessa Viana, de 84 anos. O texto é cheio de lembranças contadas de forma terna e doce... Confiram!


Tempo de colheita


As lembranças da minha infância, aparentemente distantes, me vêm à memória de forma saudosista. Resolvi contá-las ao meu neto para que ele conheça um pouco mais da minha história. Sempre morei em um distrito de Minas, com o nome de Lavras Novas. Naquela época, as casas eram feitas de barro e pau-a-pique, o chão era de terra macia, que grudava nos pés, não havia energia elétrica, iluminávamos tudo com lamparina e os banhos eram de bacia, sem nenhum luxo. Eram poucas moradias, por isso, entre os vizinhos havia uma grande amizade e muita troca de favores, que hoje não se vê mais.

O entorno era mato e montanhas. Um lugarzinho feliz, onde todas as manhãs se ouvia o canto dos pássaros, o balanço das folhas, o som das águas das cachoeiras, o ranger das janelas, a fumaça do fogão a lenha, o batido do pilão socando o café e seu aroma forte embriagando todo o ar.

Minha família era bem simples. Eu e minhas irmãs calçávamos chinelos feitos de corda de bambu e algumas de nossas roupas e cobertores vinham de doações de um quartel de soldados dos amigos do meu pai. Apesar dos trabalhos que éramos obrigadas a fazer (limpar a casa, lavar roupa, torrar café, varrer terreiro e trabalhar na colheita), nos divertíamos também. Brincávamos de casinha, bonecas costuradas com palha e sabugo de milho, de esconde-esconde, bilisca... Mas de todas essas recordações a que não me sai da cabeça é a época que trabalhei na colheita.

Eu tinha dez anos e trabalhava em uma fazenda de chá, situada nas redondezas do distrito. Quando se é criança tudo passa a ser diversão, assim, achava gostoso embrenharmos pelo mato para trabalhar. Saíamos de casa às cinco horas da manhã para iniciar “a lida” às sete. Embora fosse distante, o caminho era compensador. Era muita beleza, risos e assuntos diversos. Trabalhei na colheita por alguns anos, colhia o chá das árvores em uma sacola de pano, colocava em uma balança para ser pesado, em seguida ele era espalhado por uma esteira para ficar dias secando. Somente depois de seco ele passava por máquina grande para ser vendido para lugares distantes, que não me recordo. O nome do chá era “chá da Índia”.

O proprietário nos pagava pelo peso do chá, costumávamos receber vinte mirréis (moeda da época) pelo total colhido. Esse dinheiro eu dava para meu pai comprar comida. Quando comecei a ficar mais velha, meu trabalho na fazenda era de capina, sofri muito com fortes geadas, chuva, pés no chão, frio e pouca roupa. O vestuário da época era saia e blusa de linhagem e, para proteger o rosto, amarrávamos um pano deixando apenas os olhos à vista.

Nos finais de semana, ajudava minha mãe nos serviços da casa e ia para a igreja rezar. As famílias eram muito unidas e católicas.

Hoje, apesar da saudade de alguns momentos, percebo que a vida é mais fácil para as pessoas. As casas têm energia elétrica, comida farta, escola para todo mundo. Já a fazenda de chá virou ruínas, mas graças ao Patrimônio, foi tombada e preservada para que as pessoas possam conhecer um pouco mais da história e a luta dos colhedores de chá da Fazenda do Manso.



Dona Prosperina

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Nós no I Encontro: Letramento(s) dentro e fora da escola


No dia 28 de setembro, participamos do I Encontro: Letramento(s) dentro e fora da escola, promovido pelo projeto Local, Digital, Global, do IFMG-Ouro Preto!

Nosso grupo chegando no Centro de Convenções de Mariana!
Fizemos parte de um debate sobre redes sociais e suas possibilidades tentaculares na educação, mediada pelo professor Carlos D´Andréa, da Universidade Federal de Viçosa.

Estiveram conosco Lincon Zarbietti, que apresentou o Jornal Lampião (desenvolvido por alunos do curso de Comunicação do ICSA/UFOP), e o professor Fernando Ramos, que apresentou o blog que desenvolveu na Escola Municipal Sinhô Machado, de Mariana.

Durante minha fala, expliquei aos professores participantes sobre nosso projeto: como surgiu, o que temos realizado desde 2010 e, o mais importante, o que temos aprendido com ele, o quanto o “Lavras Novas: nosso patrimônio” tem nos deixado ainda mais felizes! Senti que contagiamos a plateia, percebi muitos olhares encantados e sorrisos nos rostos dos professores!

Minha apresentação!
Eu fiz a plateia rir!...
Meus alunos, então, fizeram o maior sucesso, foram o centro das atenções! Responderam a perguntas, foram vistos com admiração! Pedro foi aplaudido em sua fala – um desses momentos inesquecíveis do projeto!...

E o Pedro quase fez a plateia chorar!...
Ao final, participamos do encerramento do evento, assistindo a banda Quarto 113. Nós, claro, fizemos a maior farra!

Eu, Glória, Emanuele e Luiza no café!
Gabriele, Emanuele, Ariane, Tamiris e Luiza!
Começando a farra!
Nossa farra!
Crédito deste conjunto de fotos: Renan Marcel!
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Ainda hoje meus alunos seguem felizes pela ida a Mariana. Se sentiram valorizados, reconhecidos por serem autores de um trabalho tão importante! Para ir terminando, leiam seus depoimentos e vejam mais algumas fotos!

“O que mais gostei no Local, Digital, Global (congresso) foi a parte na qual Elodia estava falando sobre o blog Lavras Novas: nosso patrimônio”, comentando como acontecem as ações, e que, primeiramente, nós temos que gostar de nós mesmos e das outras pessoas que participam para, então, realizarmos as ações maravilhosas. E também gostei da parte que teve o show e o lanche – nessa hora me diverti muito!” (Daniela, 8º ano)

“Adorei a nossa ida a Mariana! O nosso projeto, como sempre, roubando a cena! Espero que seja sempre assim!” (Gabriel, 9º ano)

“Foi divertido e bem interessante!” (Giovana, 9º ano)

“Um lugar onde me senti valorizado como nunca. Nós sempre fizemos ações muito importantes para muitas pessoas e também para nós mesmos e, naquele congresso, pude ver como o nosso projeto está sendo valorizado. Também queria agradecer à equipe do projeto por ter nos dado a oportunidade de mostrar o nosso trabalho. Muito obrigado.” (Pedro, 8º ano)

“O que eu mais gostei foi de ter ido e me sentido como um ídolo! Em segundo lugar, eu gostei muito do Jornal Lampião! Foi muito legal a apresentação do jornal!” (Ricardo, 8º ano)


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Depoimentos dos atrasadinhos!!

“Eu gostei na hora que Elô começou a dançar! Pagamos um pouco de mico, mas foi divertido!” (Ariane, 6º ano)

“Eu gostei do projeto em Mariana e também aprendi algumas coisas.” (Caio, 6º ano)

“Gostei de saber do nosso blog e ver o amor que nós temos por você, Elodia, e pelo blog.” (Emanuele, 6º ano)

“Eu gostei muito de ir porque eu descobri que é muito importante cuidar da escola e de outros lugares.” (Gabriele, 6º ano)

“O que eu mais gostei foi quando nós comemos e dançamos juntos.” (Luiza, 6º ano)

“Eu gostei muito do show e do Jornal Lampião, porque eu nunca tinha ouvido falar dele.” (Ricardo, 6º ano)

“Já sabia da importância do nosso projeto, mas, através desse encontro, pude concluir isso melhor. Foi um dia super proveitoso, onde aprendemos e nos divertimos muito!” (Tamiris, ex-aluna)

Luiza, Emanuele e Ariane!
Gabriel
Ricardo!
Gabriel e Giovana!
Gabriel e Glória!