segunda-feira, 25 de março de 2013

Tudo que é bom é brincadeira!


Lavras Novas é nosso patrimônio e, com o projeto, temos aprendido que, além de cuidar, podemos usufruir de cada canto do distrito à nossa maneira.

Depois de nossas ações, os lugares que frequentamos ganham novo significado para cada um de nós e isso é muito importante. Todo o distrito passa a ser, de certa forma, nosso, já que o ocupamos com nossas intenções, ações, movimentos, gargalhadas, memórias e, sempre, com nosso afeto.

Foi por isso que convidei o amigo e artista circense, Tomás Simão, para passar uma tarde com a gente! Pedi que ensinasse algo novo e divertido à meninada e que a (apront)ação fosse realizada ao ar livre, em frente à igreja matriz.

No entanto, como choveu, nossa ação acabou acontecendo em dois outros lugares, na loja Harmonia, da Thati, e numa das salas da Casa Paroquial. Nossa ideia original teve que ser adaptada a um espaço fechado, mas, mesmo assim, parece que deu certo!

A meninada se divertiu bastante com o Tomás! A maioria nunca foi a um espetáculo de circo e os exercícios de malabares foram novidade pra todos. Passaram horas fazendo exercícios com bolinhas! Cada um, do seu jeito, foi brincando e aprendendo, ganhando histórias pra contar sobre mais uma tarde chuvosa em Lavras Novas... Confesso que nunca vi sorrirem tanto esses meus meninos e meninas de Lavras Novas!

O livro!
O livro, outro uso!
Tomás apresentando as bolinhas!
Tomás explicando...
... Pedro, Tamiris e Gustavo aprendendo!
Experimentando!
Pretinha foi junto para a Casa Paroquial!
Bolinhas!
Ariane, Mateus e Augusto!
Emanuele e Gustavo!
Os pés das meninas.
Giovana, Amélia e Cecília!
Letícia, Emanuele e Gustavo!

6 comentários:

  1. UMA ANTIGA BRINCADEIRA
    Autor: Carlos Henrique Rangel


    Uma vez por semana José e seus amigos se encontravam na praça.

    Andavam de bicicleta, patins ou às vezes jogavam bola.

    Neste dia deram muitas voltas de bicicleta pelos canteiros, mas ao contrário dos outros dias, José não achou divertido.

    Parou de andar e esperou os amigos.

    - Jorge! Júlio! Pedro! – Gritou.

    - O que foi José? Porque você parou de andar? – Perguntaram.

    - Está chato andar de bicicleta, vamos brincar de outra coisa... – disse José.

    - Mas brincar de que? – Perguntou Pedro.

    - De bola? – Perguntou Jorge.

    - Patins...? – gritou Júlio.

    - Não gente, isto agente faz sempre. Vamos brincar de outra coisa.

    - Mas de que? – Perguntaram todos.

    O Seu Manuel, o pipoqueiro da praça, que ouvia a conversa resolveu ajudar.

    - Posso dar uma sugestão? – Perguntou ele.

    - Ora Seu Manuel, o que o senhor entende de brincadeiras?

    - Perguntou José.
    - Já fui criança também.

    - Mas foi há muito tempo. – Disse Pedro rindo.

    - Criança é sempre criança, não importa o tempo. – Respondeu o Seu Manuel.

    - De que o senhor brincava no seu tempo? – Perguntou Jorge.

    - Brincava de muitas coisas: ”Pegador de Lata”, “Rouba Bandeira”, de “Artista”...
    - Pegador de Lata? – Perguntou Jorge.
    - Rouba Bandeira? – Estranhou José.

    - Artista? – Exclamou Pedro.

    - É, estas e outras brincadeiras, todas divertidas. – Disse o Pipoqueiro.

    - Tá bom Seu Manuel, ensina para gente então uma destas brincadeiras. – Pediu José.

    - Está bem, hoje vou ensinar a brincar de “Pegador de Lata”... Primeiro para se brincar de “Pegador de Lata” é preciso uma lata.

    - Ai, ai, não temos nenhuma lata. – Disse Pedro.

    - Serve um tênis? – Perguntou Júlio.
    - Serve – Respondeu o Seu Manuel rindo.

    - E depois?

    - Com a lata na mão ou no nosso caso, com o tênis na mão, escolhemos um pique.

    - Pique?

    - É, um lugar para se colocar a lata, quero dizer, o tênis. – Falou o Seu Manuel explicando.

    - Pode ser o banco? – Perguntou Jorge.

    - Pode... Aí, a gente decide quem vai ser o primeiro Pegador...

    - Como vamos fazer isto? – Perguntaram.

    - Pode se tirar no “Par ou Impar”, ou por livre escolha mesmo.

    - Tá bom, e aí? – Perguntou José.

    - Aí, alguém joga a lata bem longe...

    - O tênis... – Corrigiu Júlio.

    - Isto, o tênis... Todos os outros correm para se esconder, de menos o Pegador...

    - Por quê? – Perguntou Pedro.

    - Oh seu bobo, é porque o Pegador vai ter que buscar a lata...
    - O tênis – Corrigiu novamente Júlio.
    - Isto mesmo. O pegador vai buscar a lata... Quero dizer o tênis. – Falou o Seu Manuel.

    - O que acontece depois? – Perguntou José.

    - Agora o Pegador deixa o tênis no pique e vai ter que procurar os outros meninos.

    - Quando encontrar um deles, tem que pegar o tênis e bater no banco gritando “um, dois três, no fulano ali atrás da árvore...”

    - Se ele estiver atrás da árvore, né? – Perguntou Júlio.

    - Claro né mané... – Gritou José.

    - Isto mesmo... A brincadeira termina quando o Pegador tiver encontrado todos os participantes ou se um deles salvar todo mundo...

    - Salvar? – Perguntaram todos.

    - É... Se um dos participantes alcançar o tênis primeiro antes do Pegador, ele tem que gritar “Um, dois, três salvo todo mundo”. Aí começa tudo de novo, com o mesmo Pegador...

    - E se ninguém salvar? – Perguntou Jorge.

    - Aí o próximo Pegador vai ser o menino que foi pego primeiro.

    - Que brincadeira legal... Todos topam brincar de “Pegador de Lata?” – Perguntou José.

    - De tênis... – Corrigiu de novo Júlio.

    - Tá bom... Todos topam brincar de “Pegador de tênis?”
    Todos gritaram sim em uma só voz.

    - Então vamos... Quem vai ser o Pegador? – Perguntou José.

    - O Júlio, porque é o mais chato. – Disse Pedro.

    - Tudo bem, eu topo, mas o tênis tem que ser de marca. – Disse Júlio.

    E assim os meninos começaram uma nova brincadeira.
    Seu Manuel sabia, na semana seguinte teria que ensinar novas antigas brincadeiras.

    FIM

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    1. Texto adorável, Carlos Henrique!
      Obrigada por compartilhá-lo com a gente!
      E venha brincar conosco qualquer hora!
      Um monte de abraços!

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  2. Tomás por aqui! :D Nos conhecemos sábado, fazendo tapete... Caramba, deve ter mais de um ano que eu não encosto nas minhas bolinhas, que saudade de malabares... E quantos encontros!

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    1. Olga! Eu estava com o Tomás fazendo tapete! Como a gente não se viu? hehe
      Faz malabares? Quer vir brincar com a gente?
      Abraços nossos!

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    2. Ah, eu vou... :) E vou achar minhas bolinhas, flags, lenços, swing poi e chamar o Tomás pra ver se eu (re)aprendendo umas coisinhas com ele! beijos...

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    3. Que bom, Olga!
      Você é muito bem vinda em nosso projeto!
      Abraços nossos!

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