Depois
da oficina Eu tenho olho pra quê?, durante o Festival Fotógrafos em Ouro Preto, pedi à Fernanda Costa e à Ana Elisa Novais,
as oficineiras, que nos enviassem seu relatos sobre o dia e algumas fotos
feitas por elas! Segue o relato da Fernanda!
Sou professora de Geografia de formação
e os conceitos de espaço geográfico e de paisagem sempre estiveram inseridos em
meu cotidiano. Aprendi a ter um olhar mais atento perante todas as transformações
que ocorrem ao meu redor.
Há
cinco anos comecei a conviver indiretamente com a fotografia e há um ano ela
passou a fazer parte do meu dia a dia. Assim como beber água e dormir, é algo
que me preenche, faz parte da minha profissão e me traz muitas alegrias a cada
imagem especial que capturo ou vejo.
Como sou educadora e trabalho com
adolescentes, percebo neles a presença de sentimentos muito nobres como
carinho, sinceridade, sensibilidade aguçada e a vontade de aprender coisas
novas, principalmente, se for de um modo divertido. A partir disso, tive uma ideia,
e juntamente com Ana Elisa, pensamos em algo que pudesse ajudar a despertar “um
olhar pra isso” e alguns outros sentidos que, às vezes, ficam escondidinhos
dentro da gente e que são muito legais.
Em meio às minhas leituras cotidianas,
me deparei com o seguinte pensamento: “A
câmera é um instrumento que ensina as pessoas a verem sem uma câmera”. Nesse momento, tive a certeza que a fotografia
pode ser um instrumento “humanizador” e contribuir para tornar nossas vidas e a
de outras pessoas muito mais ricas.
Sendo assim, esta ideia se transformou
em um sonho e, no dia 31 de julho (pois antecipamos um pouquinho a abertura das
atividades da edição deste ano do Fotógrafos
em Ouro Preto), realizamos a oficina intitulada Eu tenho olhar pra quê? e
foi uma experiência única!
Eu, Ana Elisa, Elô e os lindos meninos e
meninas do projeto Lavras Novas: nosso patrimônio,
compartilhamos um dia inteiro juntos, rindo, batendo papo, aprendendo,
ensinando uns aos outros e tendo a certeza de que somar experiências boas à
vida de outras pessoas é o que agrega maior valor.
Quando me perguntam: Como foi a oficina?
Eu respondo prontamente: Foi linda! Meus mais novos amigos são seres humanos
muito especiais, me sinto feliz por ter compartilhado com eles esse momento
único em Ouro Preto! Vocês verão em breve as imagens que eles capturaram, de
uma sensibilidade sem tamanho.
Queridos Tamiris, Emanuele, Dalvan,
Gabriele, Marcos Vinicios, Caio, Ricardo, Luiza e Rafael,
espero que nossa amizade seja duradoura.
Gratidão!
O olhar da Fernanda Costa! |
Além
do seu relato, a Fernanda também pediu ao fotógrafo Zka Araújo que escrevesse
um recado para a meninada! Vejam só que bacana!
“O que seria de nós sem o socorro das
coisas que não existem, como disse Paul Valéry. Sobre o novo, jovem ou velho,
creio, deve estar em si. Mas fotografar é sair de si. Com alegria nessa justa
medida. Sorte! Carinho para os anjos de Ouro Preto”. Zka
Sensacional e Sensibilizante essa unicidade que sinto terem vivido tendo a câmera como convergência.
ResponderExcluirMUITO LEGAL ESSES DEPOIMENTOS DA FERNANDA E DA ANA ELISA,TÃO SIMPLES QUE ENCHEM NOSSOS OLHOS DE LAGRIMAS DE FELICIDADES AO VER A TURMA DE LAVRAS NOVAS TÃO EMPOLGANTE EM TUDO QUE FAZEM.
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